segunda-feira, 21 de junho de 2010

Principais ginásios de Salvador e região metropolitana

Saiba, através do mapa interativo, onde acontecem os principais campeonatos de handebol.


Visualizar Ginásios em Salvador e região metropolitana em um mapa maior

sexta-feira, 11 de junho de 2010

De Sergipe para o Brasil


Ele faz parte da história do handebol. Conheça a jornada de Alexandre



Diretor administrativo e de arbitragem da Federação Sergipana de Handebol, professor Alexandre Cerqueira Pereira veio até Salvador a convite da Federação Bahiana – FBHb, para ministrar o Curso de Aperfeiçoamento técnico.

O curso, realizado no Colégio Salesiano, no feriado de Corpus Christi até o final de semana passado (3 a 6/6), não superou as expectativas do professor: “não consigo entender uma cidade tão grande, com tantas escolas e cursos de educação física, e ter poucas pessoas participando. Imagino que faltou um pouco de divulgação, como conversei com os diretores da FBHb”, comenta.

Para ter o estimado currículo que tem, como auxiliar técnico das seleções brasileiras femininas, júnior e adulto; técnico da seleção estudantil sergipana; diretor técnico da Confederação Brasileira de Handebol – CBHb; e precursor do projeto de mini-hand da Confederação; o sergipano teve que correr atrás de outros meios que senão o café com pão da graduação.


Trajetória

O primeiro contato com o handebol se deu no 2º semestre da Faculdade Federal de Sergipe – UFS, por onde é formado. “Me interessei pelo Handebol na universidade porque achei um jogo interessante e me adaptei rapidamente, tanto que logo ingressei na seleção universitária, pela qual disputei 3 Jub´s (Jogos Universitários Brasileiros)", explica. Neste mesmo período, já começou a dar aulas de handebol na Escola Municipal Sabino Ribeiro, primeira escola na qual começou a trabalhar em 8 de março de 76, quando deu sua primeira aula de educação-física.

Segundo ele, não bastava somente estudar para ser professor de handebol, pois “a bibliografia de handebol no Brasil é muito restrita”. Por isso, Alexandre também assistia a treinamentos de outros professores para ganhar experiência prática e se aperfeiçoar.

Em 79, professor Cerqueira também foi contratado pelo Estado para dar aula de handebol no colégio Valadão. E foi por lá que participou como técnico do primeiro campeonato, já no ano seguinte, levando os meninos da categoria A (15 anos) a serem campeões dos jogos da primavera.

A partir daí foi convidado a fazer parte da comissão técnica da seleção estudantil feminina de Sergipe, onde foi auxiliar até 84, conciliando com os trabalhos nas escolas municipal e estadual, desta vez na Atheneu.

Nos anos de 85 a 88 passou a ser técnico da seleção estudantil, quando então, em paralelo, começou a conciliar com o trabalho nas seleções brasileiras femininas adulto e júnior, onde desempenhou um árduo e positivo papel como auxiliar técnico. Nesse período, Alexandre foi tetracampeão do Jeb’s – Jogos escolares brasileiros, e chegou a ser campeão de todas as edições dos Jogos Sul-americanos em que auxiliava a seleção.

O veterano lembra com saudade da época em que trabalhava com Francisco Farias, mais conhecido como Shyko, técnico da seleção brasileira de 85 a 89. Os dois se empenhavam para fazer um bom trabalho com o time brasileiro: “passamos por muitas dificuldades para o handebol chegar onde está hoje. A comissão técnica era só eu e ele. Não tinha médico, fisioterapeuta, fisiologista, nada... eu tinha que ler para fazer imobilizações, porque não tinha quem fizesse”, rememora.

Se engana quem pensa que a seleção brasileira sempre teve as mordomias que tem atualmente: “hoje a seleção brasileira dorme em hotel 5 estrelas, mas as pessoas têm que saber que já dormiram em cama de campanha (dobrável) em ginásios, como em Taruman – PR”, relembra. Segundo Alexandre, ele e Shyko trabalharam muito para a seleção brasileira atingir o patamar que está. “Mais de 80 atletas passaram pelas mãos da gente. Seria ótimo se tivesse dado continuidade”, fala saudoso.

Em setembro de 99 foi convidado pelo presidente da Confederação Brasileira, Manoel Luiz, para ser diretor técnico da entidade, onde permaneceu até abril de 2003. Durante a sua estadia na Confederação, Cerqueira aproveitou para colher material sobre mini-handebol e acabou por implantar um projeto da CBHb, que, por sua vez, difundiu para as federações filiadas. Hoje o projeto é um sucesso.


Jogos Escolares Brasileiros – Jeb’s

“Fui tetracampeão do Jeb’s na época que valia à pena, não é essa palhaçada que é hoje”, desabafa. De acordo com Cerqueira, o Jeb’s caiu na qualidade, pois se tornou uma “olimpíada escolar”. Segundo ele, antes era feita uma seleção de atletas de várias escolas para representar seu respectivo Estado. Hoje, a escola que vencer a seletiva estadual compete o brasileiro. “Como você vai descobrir talentos se quem vai é a escola e não a seleção?”, indaga em tom irônico. “Não sou contra o que tem, mas deveria ser de seleções”, completa.

Ao falar da sua especialidade técnica, Alexandre é rigoroso e firme ao discordar da exigência regulamentar dos Jogos, pois, segundo ele, as crianças são obrigadas a executarem sistemas defensivos extremamente difíceis.

De acordo com o regulamento, o esquema tático defensivo é da seguinte forma: O primeiro período do 1º tempo, que dura 10 minutos, deverá ser de marcação individual em metade da quadra; e o segundo período do 1º tempo deve ser 5x1. Já no 3º período, no 2º tempo, a defesa deverá ser armada em 4x2; e, por fim, no último período do 2º tempo obrigatoriamente deverá ser 3x3.

“Me diga uma seleção no mundo que marca 4x2”, perguntou aguardando a resposta já esperada: “nenhuma”, completou. Conforme Alexandre, as crianças são obrigadas a dominar 4 sistemas defensivos na competição que não são abordados na escola. “A gente está indo na contramão do mundo”, explana.


Papel do educador físico

Para o sergipano, tudo começa com o profissional de Ed. Física e há falta de compromisso por parte desse educador. “Me digam um atleta brasileiro que não começou na escola”, questionou a alguns atletas que o rodeava. Ninguém soube dizer, pois realmente a grande maioria dos atletas começa a praticar handebol na escola, mesmo que seja a conhecer e posteriormente a praticar. Portanto, conforme raciocínio de Alexandre, “a aula de educação física tem que ser boa, de qualidade”.

Alexandre acredita que o educador físico deve associar e aplicar noções básicas do handebol e demais esportes às atividades nas aulas de ed. física, abusando também da criatividade. Assim é possível desenvolver desde cedo a capacidade motora da criança, que desenvolve com mais facilidade do que um indivíduo de mais idade. “Há uma falta de interesse muito grande do professor de educação física”, articula.

Para ele, é fundamental o educador passar toda a sua sabedoria adquirida: “as pessoas têm o dever moral de socializar o conhecimento”, diz.


Aposentadoria

Alexandre, também conhecido em Aracaju, sua terra, como “Barba Kaky” (apelido dado pelos colegas de universidade pelo fato de, na época, em virtude do cloro da piscina clarear os pelos e deixá-los da cor de caqui) diz que agora só quer tranquilidade.

Sempre conciliando com seus cargos nas seleções e na Confederação, o professor voltou para Aracaju assim que saiu da seleção brasileira e retomou os trabalhos escolares até janeiro deste ano. Hoje, aos 56 anos, o velho Barba Kaky espera a efetivação de sua aposentadoria por tempo de serviço. “Agora a única coisa que faço é curtir meu netinho de 7 meses”, fala com um sorriso estampado no rosto e a alegria de ser avô.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Curso de aperfeiçoamento técnico será realizado no Colégio Salesiano


A partir desta quinta-feira (3) haverá o Curso de Aperfeiçoamento Técnico, realizado pela Federação Bahiana de Handebol - FBHb. O curso será ministrado pelo professor Alexandre Cerqueira, diretor de arbitragem da Federação Sergipana de Handebol.
O evento será realizado no Colégio Salesiano, localizado no bairro de Nazaré e dura até domingo (6). Além dos treinamentos que serão desenvolvidos pelo professor Alexandre, que já fez parte da comissão técnica da seleção brasileira feminina junior e adulto, o curso também oferece palestras. Os assuntos abordados serão Marketing Esportivo, que será proferido por Bel. Nicole Bezerra; e Prevenção de Lesões no Esporte, pela fisioterapeuta Deise Santana.

Confira a programação:

3/6 (quinta-feira):

8h - Credenciamento
9h às 12h / 14h às 18h - Treinamento com prof. Alexandre Cerqueira                             

4/6 (sexta-feira):

14h às 18h - Treinamento com prof. Alexandre Cerqueira
19h às 20h - Palestra "Marketing Esportivo" com Bel.Nicole Bezerra

5/6 (sábado):

9h às 12h - Treinamento com prof. Alexandre Cerqueira
14h às 15h - Palestra "Prevenção de Lesões no Esporte" com a fisioterapeuta Deise Santana
15h às 18h - Treinamento com prof. Alexandre Cerqueira

6/6 (domingo):

9h às 12h - Treinamento com prof. Alexandre Cerqueira / Certificação

sábado, 29 de maio de 2010

Dica para o final de semana: assista ao vivo as semifinais da Champions League


Aí vai uma dica para quem gosta de assistir jogos de qualidade! E qual atleta de handebol não gosta, não é verdade?
Pois bem, o site ehf TV - European Handball Federation, da Federação Europeia de Handebol transmite jogos ao vivo de campeonatos europeus e tem um acervo de vídeos.
E para animar o fina de semana, nada melhor do que assistir as semifinais da Liga dos Campeões (Champions League).
Hoje (29) acontecem em Colônia - Alemanha, as semifinais da FINAL 4. A partir das 10h e 30min. haverá transmissão ao vivo do duelo da equipe russa Chekhovskie Medvedi x Barcelona, equipe espanhola. Já às 13h tem um jogo imperdível: o atual campeão BM Ciudad Real enfrenta novamente a equipe vice-campeã THW Kiel, da Alemanha.

Para assistir, clique aqui.


Imagem: blog Mundo do Handebol


Fonte: http://mundodohandebol.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Curso Internacional de Handebol com Jordi Ribera será realizado em São Paulo


Atenção técnicos e aspirantes a treinadores de handebol: acontecerá nos dias 24 a 27 de junho, em Barueri - SP, o Curso Internacional de Handebol com o ex-técnico da Seleção Brasileira Masculina, Jordi Ribera, campeão do Pan 2007. O evento foi idealizado por Washington Nunes, também ex-técnico da Seleção Brasileira e hoje treinador do time masculino de São Caetano do Sul, e tem parceria com a Federação Paulista de Handebol, prefeitura de Barueri e apoio da Confederação Brasileira.

O investimento de R$270 inclui aulas teóricas e práticas, e materiais como pasta, caneta, crachá, certificado e caderno de anotações.

Confira os temas do curso:


Dia 24 de Junho - Quinta-feira:

- Ofensivo em superioridade numérica: tendências atuais no ataque em superioridade numérica

- Ofensivo contra defesas em igualdade e inferioridade: 5:1, 4:2 e Mista - Trabalho realizado na equipe de Ademar de León

Dia 25 de Junho - Sexta-feira:

- Defesa 5:1: características da defesa 5:1 BM Ciudad Real (campeão da Europa e da Liga Asobal)

- Ofensivo contra defesa 5:1: Preparação para jogar contra a defesa 5:1 do BM Ciudad Real

Dia 26 de Junho - Sábado:

- Defesa 6:0: características do 6:0 na atualidade e a adaptação para diferentes tipos de ataque

- Ofensivo contra defesa 6:0: diferentes formas de ataque frente à defesa 6:0

Dia 27 de Junho - Domingo:

- Treinamento específico de jogadores jovens: trabalho de desenvolvimento realizado no clube Ademar de León

- Melhoria do contra ataque


As inscrições são limitadas, portanto corra e se inscreva no site da Federação Paulista.